A multiplicação vegetal potencializa a produtividade, reduz as perdas e ajuda na sustentabilidade da produção agrícola. Descubra mais sobre essa técnica.

As plantas têm alto desempenho reprodutivo. Isso é possível devido à abundância de meristemas – áreas das células que apresentam uma forte capacidade de proliferação e de formação de novos tipos celulares. Sabendo disso, foram desenvolvidas técnicas de reprodução (ou clonagem) de plantas. Uma dessas técnicas é a multiplicação vegetal.

Neste artigo, explicaremos o que é, a importância e vantagens da multiplicação vegetal para o setor de produção de alimentos. Confira os próximos tópicos!

Multiplicação vegetal: entendendo o conceito

Explicando de maneira simples, a multiplicação ou clonagem vegetal é uma técnica de cultivo assexuado e de produção de indivíduos idênticos. Acontece por meio da replicação do código genético encontrado em células ou segmentos vegetais, como folhas, galhos, raízes, ápices, gemas ou cascas do tronco.

Existem vários tipos de clonagem. Uma delas – a mais utilizada – é a in vitro (também conhecida como micropropagação). Por meio dessa forma de multiplicação vegetal, a planta é replicada com rapidez. Por exemplo, uma bananeira pode gerar cem mudas em um período de oito meses. No método natural, essa multiplicação levaria muito mais tempo.

Mas como essa técnica funciona? A princípio, os segmentos são inseridos em frascos específicos que contém a nutrição adequada para os vegetais. Esses frascos são armazenados em laboratórios conhecidos como biofábricas. Dessa forma, o crescimento dos vegetais pode ser monitorado.

Por que a multiplicação vegetal é importante para os negócios do setor de produção?

Podemos dizer que a multiplicação vegetal é uma técnica de extremo valor para o setor de produção agrícola. Entre os motivos dessa importância, está o potencial reprodutivo e a praticidade da técnica. Dessa forma, os produtores conseguem fornecer um maior volume de alimentos para as áreas consumidoras.

Outra vantagem da clonagem vegetal é a sustentabilidade ambiental. Como assim? Essa técnica influencia diretamente na redução dos impactos negativos sentidos pela natureza. Devido à produção em grande escala de espécies com as qualidades necessárias e desejadas, é diminuído o tempo de permanência dos vegetais no campo.

Sendo assim, se elimina as probabilidades do acúmulo ou propagação de doenças transmitidas por agrotóxicos ou pulgas. Ainda nos moldes da sustentabilidade, a técnica auxilia na padronização genética do vegetal. O resultado é a retração dos índices de extrativismo predatório – uso abusivo de espécies medicinais nativas.

Afinal, a matéria-prima vegetal virá das biofábricas. É possível apontar ainda outro benefício da multiplicação vegetal: o aumento da eficiência e redução dos prejuízos com a produção. Visto que novas mudas sadias são desenvolvidas, as perspectivas de perdas são mínimas.

Quais são as etapas desse processo?

Dentro das biofábricas, as fases do processo de multiplicação vegetal in vitro, são:

  • Seleção da planta matriz – escolha das chamadas plantas de elite, ou seja, que possuem o melhor material genético;
  • Explante – desinfestação, eliminação de microrganismos e inserção dos segmentos nos frascos;
  • Multiplicação – adaptação, crescimento e manuseio das mudas;
  • Alongamento e enraizamento – finalização do desenvolvimento das mudas;
  • Aclimatização – transferência das mudas para estufas a fim de se ambientarem as condições externas.

Sem dúvidas, a multiplicação vegetal é uma técnica que ajuda no sucesso e na lucratividade dos negócios da área de produção agrícola. Seguindo as etapas elencadas, temos certeza de que conseguirá elevar a produção de alimentos por meio dessa técnica.

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